domingo, 13 de janeiro de 2013

O rio que constrói os meus segredos
ás vezes quase seca e sinto medo
às vezes se avoluma e eu fico muitos
às vezes se desmente. Não me escuto.

O rio que se cumpre no meu peito
às  vezes cala e apenas se entrega
às vezes não os faz nada e me confunde
ou me faz enfrentar o que serei.

Regis de MORAIS, Queda de areia, p. 28. (São Paulo, Cortez & Moraes, 1976.)

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