segunda-feira, 24 de setembro de 2012


Essa agudeza de viver faz a gente querer dançar, não é Elena?
E hoje eu nem quis mais estar por aqui, por alguns instantes antes de abrir meus olhos... 60 insinght por segundos, eu dancei por cima do muro da vida, dancei por cima do abismo. E você estava lá com seu vestido amarelo longo quase transparente... ainda ouço o piano que tocou, que acelerou e diminuiu a tristeza que sempre fui.
Ontem conheci a sensibilidade que se dança. "Elena se dança, leve, leve, suave, encanto de ave”, um pássaro que dançou com a lua antes de mim. E eu que sempre quis ter em minhas mãos a lua pra rodopiar com ela. Dançar com ela, tocar ela, beijá-la... abraçar ela...
Lembra quando eu subia no muro e queria me jogar de lá como se fosse um pássaro? Pois é, acho que fui além de mim na tentativa de me perder de mim.

Eu fecho os olhos e agora sinto a água que sempre fui.

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